Titulo original: The Big Lebowski
Ano de Lançamento: 1998
Gênero: Comédia
País: EUA
Direção: Joel Coen
IMDB: http://www.imdb.com/title/tt0118715/
Um vagabundo chamado Jeffrey Lebowski que se auto intitula "O Cara" (The Dude) tem sua casa invadida por dois criminosos que o confundem com seu xará milionário Jeff Lebowski. Após o bandido mijar em seu tapete, O Cara inicia uma saga em busca de um novo tapete, que segundo ele, combinava com a sala. Seu amigo ex combatente da Guerra do Vietnã Walter Sobchak (John Goodman) o ajuda, ou melhor atrapalha nessa empreitada e, ainda tem o desligado Donny (Steve Buscemi). Pode-se dizer que Donny é um homem de poucas palavras. Na luta por um novo tapete, O Cara acaba se envolvendo no resgate de Bunny Lebowski (Tara Reid), que supostamente fora seqüestrada por criminosos niilistas, os mesmos que covardemente mijaram no tapete do Cara. O Cara acaba se envolvendo com a artista feminista Maude Lebowski (Juliane Moore) que o ajuda oferecendo informações sobre o sequestro de Bunny em troca de uma concepção. O mordomo Brandt (Philip Seymour Hoffman) entrega 1 milhão de dólares para O Cara fazer a transação com os bandidos. No entanto, o dinheiro segue outro rumo, talvez estivesse nas mãos de um garoto de 15 anos, pelo menos é o que suspeita o veterano Walter que usa métodos pouco sociaveis para ajudar seu amigo: O Cara. Nessa conturbada história, ainda entram outros bandidos e inocentes com interesses dispersos.
Fora a história principal - a do sequestro, ganha igual importância a rotina do Cara, alterada pelo sequestro. A rotina resiste bravamente, mesmo após O Cara sofrer uma grave ameaça de castração. O Cara acorda tarde, sempre está sob efeito de alucinógenos, tem um carro velho, porém resistente e que sempre toca Creedence no toca-fitas, joga e participa de torneios de boliche nas horas vagas, ou seja, quando não está dormindo e tem amigos fieis que entrariam numa briga por ele mesmo se fosse com niilistas, que também são fascistas. O tom sério porém divagante e filosófico do Cowboy bigodudo provoca o escárnio inicial à sociedade americana, atingida em vários segmentos pelos personagens, que desenvolvem diálogos surrealistas e pops ao mesmo tempo. O Cara vivencia várias experiências no boliche, sem que para isso precisemos vê-lo jogando.
E O Grande Lebowski é pra ser levado a sério, assim como o próprio narrador tenta em vão fazer você levar a sério. A história é improvável, mas os personagens são verdadeiros: tem o mau-caráter, o inexpressivo, a vagabunda, a pseudo-cult e o sossegado. O fato é que O Cara causa inveja ao espectador. Quem não deseja um estilo de vida sem preocupação, que sabe conviver com as diferenças, que não tem vergonha alguma de fazer um cheque de 69 cents para pagar o supermercado?
Eu ia esquecendo de citar o Jesus Quintana (John Turturro), não há muito o que falar dele, além de que as duas únicas cenas em que ele aparece são geniais (leia-se hilariantes).
Servidor: Megaupload
Formato: RMVB (409 megas)
Áudio: Inglês
Legendas: Português
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