segunda-feira, 3 de maio de 2010

Metrópolis


Titulo original: Metropolis
Ano de Lançamento: 1926
Gênero: Ficção
País: Alemanha
Direção: Fritz Lang


O filme apresenta uma forte expressão visual, baseado na história de Thea Von Harbou juntamente com Fritz Lang, foi a mais cara produção da época. Próprio do Expressionismo Alemão, porém se destaca ainda mais o visual pelos elementos arquitetônicos da cidade dos trabalhadores e os panoramas da cidade, com suas passagens suspensas e seus carros voadores. Para um filme de 1926, foi uma revolução no cinema. Os efeitos visuais com os espelhos foram os mais notáveis, é o chamado Efeito Schufftan, que mais tarde foi substituído pelo fundo verde. A atuação dupla de Brigitte Helm foi maravilhosa, alternando entre a doce Maria e a Andróide encenadora da violência. As influências para o cinema são infindáveis dessa obra. É o primeiro grande representante do gênero Sci-fi e um dos maiores representantes do Expressionismo Alemão.
O filme inicia-se com a mudança de turno dos trabalhadores, através de uma dança macabra e uma trilha sonora nonsense. A trama começa quando Maria, uma jovem que cuida das crianças dos operários se encontra com o filho de Fredersen. O jovem mora nos jardins suspensos, logo acima das galerias do subsolo, seu rosto é lívido, inocente e alheio ao ambiente frio, vazio e sem sentimentos do ambiente de trabalho logo abaixo dos seus pés. Maria o olha com pena e lembra que todas aquelas crianças são seus irmãos. Esse é o primeiro lapso de realidade que o jovem Frederson tem em toda sua vida.
O jovem Frederson, herdeiro da cidade dos trabalhadores, decide conhecer o chão de fábrica, assiste o trabalho dos operários, a dança da morte, cansados e fatigados. Não podem errar, não podem parar, não podem pensar. Um erro, várias mortes, uma cena memorável da máquina capitalista matando inocentes. Os mortos são substituídos como máquinas de reserva. Freder observa a tudo com desespero.
A jovem Maria se destaca entre os operários, na galeria mais profunda e mais próxima do inferno, velas são acesas, crucifixos são expostos e as esperanças se renovam. Reivindicação, melhores condições de trabalho, tudo sem violência, Maria prega o socialismo utópico, ela acredita num futuro melhor e espera o escolhido que irá representá-los. Enquanto isso o herdeiro é ludibriado pelo seu pai, o criador de Metrópolis. Ele segue as idéias contrárias de Maria, e com a ajuda de um cientista tenta confundir a cabeça dos trabalhadores, ele espera que os trabalhadores cavem suas próprias covas e paguem por pensar besteiras. A idéia não é a de substituir homens por máquinas e sim transformar os homens em máquinas.
Maria tem seu lado negro exposto, o robô deve parecer com um humano, Maria é seqüestrada e seus traços finos de anjo são emprestados ao robô. O vilão é o pai Freder e sua serva fiel aguarda instruções.
A partir daí, num misto de suspense e ação, um toque fantástico de horror toma conta da fábrica, a violência é pregada e a revolução tem início. A inundação é a resposta do empresário, tudo está fora de controle.
Como num conto de fadas industrial, o herdeiro Freder protege sua amada Maria, a caça as bruxas começa e a mediação é concretizada. A hierarquia padece e Maria sempre esteve certa.

Servidor: Megaupload
Formato: RMVB
Áudio: Mudo
Legendas: Português

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Um comentário:

  1. é exatamente como vc disse no meu post sobre esse filme: é um classico da ficção cientifica, mas ñ é facil de ver. Pra quem gosta do gênero com certeza se encanta. Agora para pessoas como eu que ñ gostam, o que resta é o respeito por uma obra-prima mto a frente de seu tempo, mas se eu disser que gostei será mentira. mas fiquei encantada

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